O excesso de um nutriente pode atrapalhar a absorção de outro. Conhecer essas interações é fundamental para um manejo nutricional verdadeiramente inteligente.
O manejo da fertilidade do solo é semelhante a reger uma orquestra: todos os instrumentos precisam estar em harmonia para que a música seja perfeita. No caso da nutrição de plantas, os “instrumentos” são os nutrientes, e a “harmonia” é o equilíbrio entre eles. Dois conceitos são fundamentais para entender essa dinâmica: sinergia e antagonismo.
O sinergismo acontece quando a presença de um nutriente facilita a absorção ou a função de outro. Um exemplo clássico é a relação entre fósforo e zinco. Níveis adequados de fósforo no solo podem melhorar a capacidade da planta de absorver o zinco, um micronutriente vital para o crescimento inicial.
Por outro lado, o antagonismo ocorre quando o excesso de um nutriente inibe ou dificulta a absorção de outro. A relação entre potássio, cálcio e magnésio é o exemplo mais conhecido. Uma adubação potássica muito elevada pode reduzir a absorção de magnésio e cálcio pela planta, mesmo que eles estejam presentes em quantidades suficientes no solo.
Entender esse jogo químico é a base da nutrição inteligente. Não basta apenas aplicar os nutrientes; é preciso aplicá-los de forma balanceada. Além disso, a tecnologia dos fertilizantes pode ajudar a contornar esses desafios. O uso de micronutrientes quelatizados, como os da linha Nextfol Quelato, por exemplo, protege o nutriente de interações negativas no solo ou na calda de pulverização, garantindo que ele seja entregue de forma intacta à planta.
Ao elaborar seu plano de adubação, pense além dos números isolados. Considere o equilíbrio e as interações. Essa visão integrada é o que permite otimizar os investimentos e garantir que a sua lavoura tenha acesso a uma nutrição completa e harmoniosa.
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